dijous, 27 de febrer del 2014

Eleccions a Colòmbia: taula rodona a Casa Amèrica

Taula rodona amb els candidats i candidatures de l'exterior al Congrés de Colòmbia amb motiu de les eleccions legislatives que es celebren en aquest pais el pròxim 9 de març.
El proper 9 de març, Colòmbia elegirà els seus representants polítics al Congrés per a una legislatura clau en la història del país.

Per aquest motiu i per conèixer les posicions de les diferents forces polítiques sobre les negociacions de pau a L'Havana entre el govern colombià i la guerrilla de les FARC així com les seves propostes per superar la crisi de drets humans, es celebra aquesta taula rodona amb els candidats i candidatures de l'exterior.

Hi Intervenen Yolanda Villavicencio (Alianza Verde), Javier Grisales (Cambio Radical), Javier Urrea (Partido de la U), Viviana Viera (Polo Democrático Alternativo) i Juan Carlos Villamizar (Unión Patriótica).

Modera la periodista Montse Santolino.

També s'habilitarà una fila zero des de la qual intervindran representants dels diversos grups parlamentaris i les institucions catalanes.

Activitat organitzada per la Taula Catalana per la Pau i els Drets Humans a Colòmbia i el col·lectiu Colòmbia en Pau.

http://www.americat.cat/

Dependents o independents?

"La noia de Paraguai va fer una reflexió en veu alta: “Us imagineu si tota la força social que ara es mou per la independència la fem servir per construir un nou país? No tindrem aturador!”, va dir. Amén."

L'espai cívic Mercadal de Girona va ser el marc ahir d'un debat obert per aclarir dubtes sobre la viabilitat i l'estructura del futur estat català

L'organitzava l'Assemblea. És el segon que fan a la ciutat i en programen més.

Una quarantena de persones es van reunir ahir a l'espai cívic del Mercadal per dialogar sobre el procés sobiranista i aclarir dubtes a qui en tingués. Era un acte convocat per l'ANC, el segon que duu a terme d'aquestes característiques a la ciutat de Girona —el primer va ser al barri de Santa Eugènia, a Can Ninetes—, que tindrà continuïtat en d'altres barris —el proper serà Germans Sàbat.
Després d'un audiovisual es va iniciar el debat. Va començar fred, amb poques intervencions, però de seguida es va escalfar. Va acabar una hora i mitja més tard, perquè les persones que el moderaven van aturar-lo. Hi havia gent molt diversa. Des d'un jove d'una vintena d'anys —molt participatiu i preocupat pel paper que faran els polítics després de la independència—, a gent de mitjana edat i també jubilats. Hi havia un noi del País Valencià, una noia de Paraguai i un altre noi que tenia accent i trets físics nord-africans. Hi havia gent amb dubtes sobre la independència, i també d'altres de convençuts. El grup era, doncs, una aproximada representació del que és la societat catalana en molts aspectes.
Es va parlar de pensions, de la ciutadania europea, sobre què passarà amb els diners que tenim en bancs espanyols, el risc de la corrupció, la il·lusió de construir un nou país i, de manera molt esporàdica, també de federalisme. Entre les frases que es van dir n'hi ha diverses dignes de menció. Davant dels dubtes de com es gestionarà la independència, algú va contestar que “no és un final, sinó un principi, i la possibilitat de fer-ho molt millor que com ho tenim ara”. Pel que fa a si podrem ser ciutadans europeus, un dels contertulians va aclarir que “les lleis europees no permeten retirar a ningú la ciutadania, si no és que hi renuncia”. Aquesta afirmació va aixecar el debat sobre com s'encaixa el fet de tenir set milions d'europeus vivint en un sòl que, si l'Estat no ho permet, no serà Europa. El problema és relatiu, es va concloure. Un senyor va respondre que “els primers que tindran interès a negociar és Espanya; o és que es conformaran amb perdre el 20% del PIB i el 24% dels ingressos de tributs, i quedar-se tot el deute?”, va preguntar. Algú altre va afegir que la independència de Catalunya “serà també una gran oportunitat per transformar Espanya, perquè haurà de canviar per ser viable”.
Els participants van dir a més que no hi haurà cap problema perquè la gent continuï cobrant les pensions “com fins ara”, i ho van explicar. La noia de Paraguai va fer una reflexió en veu alta: “Us imagineu si tota la força social que ara es mou per la independència la fem servir per construir un nou país? No tindrem aturador!”, va dir. Amén.

27/02/14 02:00 - GIRONA - JORDI NADAL

Els tertulians que van participar en el debat Foto: J. SABATER.

http://www.elpuntavui.cat/noticia/article/3-politica/17-politica/720484-dependents-o-independents.html?cca=1

dimarts, 25 de febrer del 2014

Catalunha, um debate sobre direito que é um debate sobre política

A vontade catalã de decidir em referendo o seu futuro político foi discutida na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

O processo político na Catalunha foi debatido em Lisboa

A iniciativa foi catalã mas a Faculdade de Direito quis associar-se e recebeu esta segunda-feira o debate “O processo político na Catalunha”. Eduardo Vera-Cruz Pinto, professor na Faculdade e um dos que ajudou a organizar a conferência diz que quando começou a primeira pergunta que lhe fizeram “foi se isto era bom para as relações entre Portugal e Espanha”. “Não conheço melhor maneira de contribuir para as relações entre os dois países que o debate dos problemas que nos afectam”, respondeu, na sua intervenção.

O governo regional da Catalunha e a maioria do seu parlamento decidiram que é tempo de realizar um referendo sobre o futuro político da região e querem fazê-lo a 9 de Novembro. O Governo espanhol diz que a consulta é ilegal por pôr em causa a unidade do Estado espanhol, como expressa na Constituição.

É este então um debate sobre direito? Não, respondeu Adriano Moreira, um dos participantes. “Estamos na Faculdade de Direito mas o tema dado a este encontro é ‘o processo político’, não o processo jurídico.”

A respeito da legalidade ou da constitucionalidade de um referendo sobre a independência numa região de Espanha, a Catalunha, é possível defender algo e o seu contrário. Mercè Barceló, da Universidade Autónoma de Barcelona, sustenta que qualquer Estado “é por definição uma unidade” e que o facto de isso surgir no artigo 2 da Constituição espanhola “não faz de Espanha um Estado mais unitário do que outro qualquer, do que o Canadá, onde já se votou duas vezes o futuro do Quebeque, ou do que o Reino Unido, onde a Escócia vai poder votar” se quer ser independente, em Setembro.

O que a Constituição dá a todos os espanhóis, lembra Barceló, é “o direito a participar nos assuntos públicos, de forma directa ou através dos seus representantes”, ao mesmo tempo que “não condena ideologias e não exclui da legalidade nenhum grupo que defenda qualquer ideal de organização, mesmo que este contradiga a Constituição”.

Para Barceló, como para outros participantes no debate, esta é então uma questão essencialmente política, mesmo se for colocada em termos de direito. “O direito internacional evoluiu continuamente”, disse em Lisboa Francesc Vendrell, diplomata com décadas de experiência nas Nações Unidas que foi chefe adjunto da missão da organização em Timor-Leste durante o processo que conduziu à independência. “O direito não se resume ao que diz o legislador”, repetiu Eduardo Vera-Cruz Pinto.

“Neste momento, o direito internacional reconhece o direito à autodeterminação dos territórios classificados como coloniais ou debaixo de domínio estrangeiro pela Assembleia Geral das Nações Unidas”, afirmou Francesc Vendrell, lembrando que este é “um órgão político que toma decisões políticas”.

O princípio da autodeterminação, diz o diplomata catalão, tem evoluído em tensão com o princípio da integridade territorial. Em geral, “criam-se estados pela força, negociando com o governo do Estado central ou através de uma negociação internacional”. Muitas vezes, isso acontece “em momentos de desmoronamento ou pelo menos debilidade do Estado central”.

Timor e as circunstâncias                                                  
Timor-Leste, recordou, não chegou a sair da lista de estados coloniais depois de 1975, e o seu direito à autodeterminação poderia ter sido reconhecido mais cedo. Mas “não havia interesse da comunidade internacional”. As circunstâncias mudaram: “Em Timor, também tivemos de esperar por um momento de debilidade, quando Suharto caiu”, em 1998, um ano antes do referendo que conduziu à independência.

“O princípio da autodeterminação dos povos é usado de acordo com os interesses políticos dominantes, segundo a potência que tem mais força em cada momento”, sublinhou também Eduardo Vera-Cruz Pinto.

Para Adriano Moreira, o actual processo na Catalunha tem “grande impacto em Espanha, mas ainda mais na Europa que pretendeu ser uma união de estados e hoje está numa espécie de pousio”. O fundamental, defendeu, “é que cada uma das comunidades que constitui Espanha não veja em nenhuma das outras um adversário mas apenas uma comunidade com diferenças” e que este seja um processo que avance “através do diálogo e do respeito”.

“O lógico é dialogar”, disse também Francesc Vendrell. E num momento em que o governo da Catalunha tenta internacionalizar o processo político que desencadeou, o diplomata defendeu que “os Estados europeus não vão querer saber, a diplomacia preventiva não existe”. Só depois de realizada a consulta, então, haverá posições. “A única resposta que a União Europeia pode dar a um Estado membro é dizer-lhe que deve dar conta dos resultados de uma consulta destas e, no mínimo, sentar-se com os representantes da Catalunha.”

Diari Publico.pt ( http://www.publico.pt/mundo/noticia/catalunha-um-debate-sobre-direito-que-e-um-debate-sobre-politica-1626072)
Foto REUTERS/ALBERT GEA

dilluns, 17 de febrer del 2014

Crònica d'una jornada: L'Islam a Catalunya

Sovint, quan tractem de la cultura islàmica, ho fem a partir de tòpics o a través de visions simplificades que s’han instal·lat a l’imaginari col·lectiu sense adonar-nos que les realitats sempre són molt més riques i complexes del que acostumem a pensar. I sovint associem l’Islam a un fenomen llunyà o a una conjuntura lligada al fet migratori sense adonar-nos que la cultura islàmica ha arribat per quedar-s’hi i que avui ja forma part de la realitat i la diversitat de Catalunya. Justament per això, per posar les coses al seu lloc, la celebració d’una jornada de treball com aquesta ha estat del tot oportuna i necessària per saber què significa avui l’Islam a Catalunya, més enllà d’un patrimoni cultural d’enllà dels temps.

RADIORAFIA DE L’ISLAM A CATALUNYA

El primer ponent a obrir foc va ser en Jordi Moreres, doctor en Antropologia Social (URV) i màster en estudis Euro-Àrabs, que tenia l’encàrrec de situar l’estat de la qüestió exposant la radiografia de l’Islam a Catalunya. Va començar fent-se una pregunta: es pot parlar d’un Islam català? Clarament sí, estem davant un realitat més enllà de l’assentament migratori i que cal mirar-ho des d’un altre punt de vista. Per desvetllar-ho ens va donar algunes xifres. La primera, fa 40 anys es va obrir la primera mesquita a Catalunya (1974), una presència que s’ha anat fent cada cop més present i que ja no és quelcom que acaba d’arribar. Perquè si portem tants anys de presència musulmana a Catalunya encara són vistos com a immigrants? Tal com ell mateix sentencia, “la integració dels musulmans a Catalunya s’acabarà el dia que deixem de parlar de la integració dels musulmans a Catalunya”. Per això, hem de buscar una convivència basada en la justícia social, deixar d’assenyalar als col·lectius com a immigrants i trencant el principi d’indiferència social de manera que la gent no sigui qüestionada per la seva singularitat permanentment. Tal i com ell assenyala, al llarg d’aquests 40 anys, hi ha hagut un excés d’opinió, una manca d’anàlisi i sobretot una manca de projecció futura. En definitiva, l’Islam a Catalunya serà allò que decideixin els musulmans a Catalunya en relació al seu marc de referències. Per fer-nos una idea de la seva implantació ens dóna més xifres de l’establiment de mesquites a Catalunya: 1 (1074), 15 (1990), 47 (1994), 139 (2001), 149 (2005), 205 (2008) i 238 (2011). L’estat de les mesquites són difícilment identificables en l’espai públic, de manera que estan mal habilitades, resulten invisibles, amb una ocupació interior col·lapsada, mala regulació legal... Tot plegat ha generat rebuig social. Entre 1990 i 2012 a l’estat espanyol hi ha hagut 74 episodis de conflicte al voltant de mesquites, de les quals 50 han sigut a Catalunya. Som conscients d’aquesta situació? No tenim el balanç del perquè ha succeït, ignorem el criteri i no sabem com intervenir-hi. Al seu parer, la llei d’Espais de Cultes (2009) s’ha acabat convertint en una coartada per no resoldre aquests temes, ja que s’ha tornat a les moratòries per no obrir nous oratoris. Segons algunes estimacions, un 20% dels musulmans a Catalunya tenen nacionalitat espanyola i el 28% dels marroquins a Catalunya tenen menys de 15 anys. Aquestes són dades molt interessants a tenir en compte com a criteri de naturalització especialment pel que significa d’un creixent nombre de vots que s’anirà fent més influent. Amb aquest panorama, cal anar avançant en la reconversió de les mesquites, de manera que aquests oratoris es vagin convertint en espais d’interacció amb la societat catalana, enlloc de ser uns espais de les essències. Ara, majoritàriament, les mesquites es situen en polígons industrials allunyant-les dels nuclis de població. Per procurar la seva integració, el 2002 es va iniciar un intent de formació per a imams amb classes de català. Els imams juguen un paper important, guien el col·lectiu, però han anat adoptant significats diferents del que era en origen, el context ha anat canviant. També s’ha anat evolucionant amb imams més joves que no siguin tant guardians de les essències. Sovint s’ha cregut en la idea de transmissió islàmica com l’herència tradicional familiar de la tradició, però hi ha altres formes d’interpretar-ho. El que cal plantejar-se és com volem la nostra societat i com hi forma part l’Islam a Catalunya. Hi ha dos discursos que ens estan tensionant i limitant l’àmbit de discussió, ambdós posen en dubte la convivència. La primera, el discurs xenòfob, que prioritza les persones que són de la terra enfront dels que no ho són. L’altre, el que redueix l’Islam a allò del que “la meva doctrina això no m’ho deixa fer”. Ni una cosa ni l’altre són elements comprensius de l’Islam. L'Islam a Catalunya està avui més afectat per l'impacte de la secularització de la societat que no pas per les tradicions fonamentalistes. S'ha definir un model d'encaix de l'Islam a Catalunya, és peremptori que es faci i existeixi.

Podeu llegir la crònica complerta de la jornada en aquest enllaç:
http://www.esquerra.cat/documents/cronica_2014-1-11_islam_def.pdf

Francesc Sànchez
Tècnic de polítiques sectorials

dimecres, 12 de febrer del 2014

Así se vivieron del lado de los inmigrantes las muertes en la frontera de Ceuta

Gabriela Sánchez

Las imágenes son duras pero sirven para comprender el horror vivido a escasos metros del territorio español, donde la Guardia Civil intervino con material antidisturbios.

Interior reconoce el uso de balas de goma y botes de humo contra inmigrantes en la tragedia de Ceuta.

Tras conocer los testimonios publicados en eldiario.es, Interior ha cambiado su primera versión y reconoce que ha usado material antidisturbios para "repeler" a los inmigrantes que intentaban cruzar

El inmigrante muerto hallado en aguas españolas ha sido enterrado en Ceuta sin identificar

El joven, de entre 20 y 30 años, ha sido enterrado este lunes en un cementerio de Ceuta

Més info: http://www.eldiario.es/desalambre/tragedia_en_ceuta/

Migreurop exige la création d'une commission parlementaire sur les pratiques policières de contrôle des frontières à Ceuta et Melilla

Hier matin, un groupe de près de 400 personnes, beaucoup d’entre elles en provenance de pays théâtres de conflit, persécutions et violations des droits humains, ont essayé d’entrer sur le territoire espagnol par la frontière qu’a Ceuta avec le Maroc.

Selon les informations obtenues, vers 7h du matin, un groupe de plus de 200 Subsahariens a tenté de sauter la clôture du poste frontière de la pointe de Tarajal. En cet endroit, tant la Guardia Civil que les Forces Auxiliaires marocaines ont utilisé en abondance du matériel anti-émeute pour disperser ces personnes. Fruit de cette intervention et du fait que ces personnes se soient jeter à l’eau – selon différentes sources ayant fuit l’intervention policière – s’est produite la mort de 10 personnes – dont 4 par écrasement – au poste frontière de Tarajal, alors fermé pour éviter leur entrée.

Ces faits mettent en lumière, de même que le sauvetage, hier, de 1200 personnes à Lampedusa, l’échec absolu des politiques migratoires espagnoles et européennes, obsédées par la protection des frontières. Usant de mesures qui ne tiennent pas compte de la réalité des pays d’origine et qui n’ont aucune considération de type humanitaire, elles empêchent, dans beaucoup de cas, l’accès des potentielles personnes réfugiées à la protection internationale.

Devant cette situation, nous, organisations espagnoles du réseau Migreurop, exigeons la mise en œuvre de procédures claires qui donnent la priorité au devoir de diligence et au respect des droits humains des personnes qui tentent d’entrer dans notre pays. Dans ce sens, nous demandons la création d’une commission parlementaire qui enquête de façon immédiate et urgente sur les pratiques mises en œuvre dans le contrôle des frontières de Ceuta et Melilla, et concrètement que soient examinés les faits qui ont coutés la vie à dix personnes hier ainsi que les expulsions illégales, reconnues comme telles cette semaine par le Ministère de l’Intérieur.

07/02/2014

Andalucía Acoge
APDHA
CEAR
Elín
SOS Racismo

Contacts presse :
Mikel Araguás - Andalucía Acoge : (0034) 610265512
Carlos Arce - APDHA : (0034) 647693861
Estrella Galan - CEAR : (0034) 649245210
Paula Domingo ELIN : (0034) 686 774 708
Mikel Mazkiaran - SOS Racismo : (0034) 657 793 705

Documents

CP Morts à Ceuta

(PDF – 73.6 ko)

http://www.migreurop.org/article2464.html?lang=fr

dilluns, 3 de febrer del 2014

Tardà: "Als CIE es podreixen els drets humans"

El diputat d’Esquerra Republicana - Catalunya Sí Joan Tardà ha denunciat, després de la visita al CIE de la Zona Franca organitzada pel ministeri de l’Interior, la situació de “limbo jurídic” d’aquestes presons per persones que només han comès una falta administrativa. Tardà ha afirmat que “això fa pudor de podrit, no perquè les persones que estan tancades no tinguin dignitat, sinó perquè aquí dins es podreixen els drets humans”. 

El diputat independentista ha recordat que “per no fer, ni tan sols han fet un reglament que ja va prometre el PSOE i no va fer; i que el PP tampoc ha estat capaç de presentar-lo tot i que ara diuen que està a punt”. Tardà ha afirmat que “el seyor Cosidó diu que s’està en un canvi de filosofia del CIE, però creiem que l’únic canvi que s’ha de fer és que persones que només han comès una falta administrativa no poden ser empresonades” i ha afegit que “ens preguntem per quina raó durant tant any la nostra societat encara permet aquesta vergonya”. 

Tardà ha reclamat que ‘les condicions del CIE respectin tots els drets, com l’assistència en la salut, el servei d’assistència amb lletrat, les visites, l’ús de telefonia mòbil, que hi hagi càmeres a totes les sales, etc i ha preguntat pels brots de racisme, pels aldarulls amb ferits del 31 de desembre i pel suïcidi d’un ciutadà armeni”. 
El diputat també ha explica que han pogut parlar “amb un ciutadà georgià que fa 31 dies que està en vaga de fam i que se’l vol deportar d’aquí a 48 hores, tot i tenir els fills i la família a Barcelona i de tenir feina. S’ha denunciat que se’l deporti enlloc de fer-li complir la sentència a l’Estat i allunyar-lo de la família” i ha explicat el compromís “d’intercedir davant el jutge” per evitar el trasllat d’una persona malalta i amb arrels a Barcelona.

- See more at: http://www.esquerra.cat/actualitat/tarda-als-cie-es-podreixen-els-drets-humans#sthash.RmkWmtHt.dpuf